segunda-feira, 31 de março de 2014

ALGUNS MOTIVOS PARA O AMOR

Não importa de que forma eu me mova, meus pés sempre podem parar.
Não importa de que forma minha boca fale, as pessoas sempre poderão retrucar.
E nao importa de que forma eu ame, eu sempre poderei machucar.
O amor é um sentimento perfeito vivido por pessoas imperfeitas. Por isso que sempre houve a segunda chance, o segundo abraço, o segundo beijo. Para aproximar nós, seres errantes, da perfeição.


Boa noite, 


Vanessa Preuss

sábado, 29 de março de 2014

AS RAZÕES –INCONTESTÁVEIS- PARA GOSTAR DE AUDREY HEPBURN

                                          Conhecem?

Todos vocês já devem ter ouvido falar de Audrey Kathleen Ruston. Se não, tentem somente por Audrey Hepburn. Estrela do filme Bonequinha de Luxo, dirigido por Blake Edwards em 1961, ela caiu no gosto e na graça do público a partir da década de 50, e se tornou um ícone de beleza e estilo, posto que pendura que permanece até hoje. Mas além de ser uma atriz e modelo famosa, Audrey tem outros motivos que a consagraram como um grande exemplo. Não só pela carreira promissora, ela se tornou uma cidadã da paz.



UM POUCO DE SUA HISTÓRIA


Audrey nasceu em 1929, na Bélgica, e foi erradicada na Inglaterra depois que seus pais se separam, em 1938. No ano seguinte, devido ao estouro da 2ª Guerra Mundial, ela e sua mãe se mudaram para a Holanda na tentativa de fugir dos horrores da mesma. Audrey presenciou, porém, a morte de muitos de seus parentes onde se refugiaram, e muitas vezes teve que comer bulbos de tulipa para sobreviver. Seu peso por toda a vida foi somente 49 kg devido à pouca ingestão de alimentos que sempre fez. Então, quando chegou o fim da guerra, acabaram por voltar a Londres. Lá ela tentou investir na sua paixão, mas foi negada por ser muito alta para o balé. Então, desiludida, Audrey arriscou outro gosto: o de atuar.
Seus pequenos trabalhos foram pequenos, mas durante uma viagem à França, Audrey foi descoberta pela escritora Collete, que se encantou com ela. A partir desse encontro, ela se tornou protagonista da peça Gigi. Depois veio A Princesa e o Plebeu, e Audrey caiu nas graças do público, que a agraciou com o Oscar de melhor atriz. Ela se casou no mesmo ano, em 1954, mas sofreu muito com os diversos abortos que teve. Para driblar a tristeza, gravou três filmes e entrou de cabeça no trabalho. Seu primeiro filho nasceu em 1960. Após a licença- maternidade, Audrey começou a filmar o filme que a tornaria lembrada para sempre: Bonequinha de Luxo.



Em 1968, acabou se separando para novamente se casar seis meses depois, e ter seu segundo filho, Lucas Dotti, em 1970. Ela voltou a atuar em 1976, e separou-se novamente em 1982. Mas o grande passo -e talvez o mais significativo de sua carreira- foi tomado em 1987. Neste ano Audrey Hepburn se tornou Embaixatriz da Unicef. Seus casamentos frustrados, somados ao sucesso e várias estatuetas deram espaço a uma mulher simples e humilde, que viu na ajuda ao próximo uma forma de se realizar.

                                          É ou não é um grande exemplo?

                                                 

                                  O que eu vi na Audrey Hepburn?

Uma mulher madura, extremamente humilde e bondosa. Audrey foi um exemplo solidificado de superação, amor ao próximo e compaixão. Em suas entrevistas, sempre foi a mais simpática e humilde possível, sempre teve caráter, e lutou bravamente pelas causas humanitárias em prol das pessoas necessitadas. Audrey Hepburn teve um coração maior do poderia caber no peito, e por isso acabou cedendo-o aos outros. Ela falava cinco línguas, e isso possibilitou o contato com muitas nações.
 Infelizmente, como em tudo na vida, nada dura para sempre. Audrey morreu em 20 de janeiro de 1993, devido a um câncer de apêndice. Mas, mesmo após todos esses anos- já fazem vinte- ela contina viva para nós. Em 2009, foi considerada a atriz de Hollywood mais bonita da história, e a terceira maior lenda da história.




 Audrey continuará a inspirar a nós, jovens, para sempre, e sua vida é somente uma prova disso:

“Eu decidi, desde muito cedo, apenas aceitar a vida incondicionalmente. Eu nunca esperei que ela fizesse nada especial por mim, apesar de eu conseguir alcançar muito mais do que cheguei a imaginar. Na maioria das vezes essas coisas só aconteceram sem que eu procurasse por elas.”
Audrey Heburn

Se encantem um pouco mais nessa mulher incrível:




 Grande beijo e grande sábado,
Vanessa Preuss                                                                                                   
                             


quarta-feira, 26 de março de 2014

DA ALMA SINCERA DE UMA GAROTA DE 21: SOBRE DECISÕES E NOVAS ROTAS


Todo mundo sabe que decidir o que se quer fazer da vida e escolher uma faculdade certeira não é fácil. Quando você decide, é aquela correria para fazer vestibular, esperar o resultado, se matricular e ainda conseguir conciliar tudo com o seu coração, que estala umas cem vezes por minutos de espanto e alegria consigo mesmo. “É isso, vou fazer tal coisa.” Iupíi!

No meu caso, o escolhido e felizardo foi o jornalismo. Eu gostava de escrever, então- pimba!- só podia ser isso. J-O-R-N-A-L-I-S-M-O! Irra!!!


                                          Era meu sonho!

Passam três anos, há momentos em que você se sente no ceu, em outros, meio perdida, mas ainda assim, não desiste. A vida é muito longa para já desistir. A faculdade já está na metade para você desistir. Evaristo Costa já está quase em suas mãos para você desistir (brincadeirinha!).

Mas aí, chega o dia em que você faz estágio, é contratada, e tudo aquilo que você pensou que fosse o jornalismo vai por água abaixo. Não que não fosse bom: você fez amizades, aprendeu muito, fez trabalhos bons. Você evoluiu como pessoa, aprendeu que ser jornalista é mais sério do que podia imaginar e isso foi um aprendizado muito valioso. Mas aí você olhou de novo para o seu amiguinho jornalismo, e ele estava te encarando com a cara murcha, o rabinho encolhido entre as pernas, os olhinhos envergonhados. Você tenta acordá-lo, mas ele parece adormecido. Não responde a seus estímulos. Parece que nem vai acordar. Minha nossa! E você grita “JORNALISMOOO!!” como se fosse uma mãe brava chamando o filho, e ele ainda não responde. O que fazer?
                                      Você pode me responder?
Pois bem, vamos a segunda parte do problema.
                   
                                               Respira, Vanessa!

Todo mundo sabe que trancar a faculdade não é fácil. Eu mesma pensei, pensei, pensei (até os neurônios esquentarem e alguns explodirem até aterrissarem no caos do universo sideral) e ainda assim eu não sabia o que fazer com isso. Eu amava as aulas de jornalismo, mas no fundo- bem no fundinho onde a calda quando remexida é mais saborosa, sabe?- eu não sabia o que, ou como fazer. Vou trancar a faculdade, e perder a chance de ter um diploma? Depois de três anos? Depois de tanta dedicação? De tantas horas acordadas lendo textos, jornais, procurando fontes interessantes? Você está ficando louca, Vanessa?

                                               É, acho que estou.

Mas o que eu poderia fazer quanto a isso? Já estou muito pesada e grande para conseguir me enforcar ao pé de repolho e morrer. E então? O colo de minha mãe cansou de minhas lágrimas, tanto quanto o do namorado, e o meu mesmo- não que eu tenha vindo a deitar em meu colo! Não sou atlética assim, xuám.- Mas com o tempo, eu aprendi, mesmo que da forma mais dolorosa, a ver algumas coisinhas em mim. Em vez de livros de jornalistas, eu levava livros de escritores à tiracolo. Eu detestava televisão. Em minha aula introdutória eu escrevia historinhas ao invés de notícias. Desde a quinta série eu fazia historinhas. Aos dezesseis anos eu escrevi uma história incrível (cof, cof) da minha vida. E aos vinte outra. E agora, mais outra.
Eu percebi que amo isso. Eu amo escrever.. histórias. Viva!
Então eu me flagrei para o óbvio dos óbvios: eu queria ser escritora.
-Vanessa, como quer ser escritora?
-Ora, sei lá! Vou ser, e pronto.
-Como vai viver sendo escritora?
                                                
                                                Ó céus.. Eu não sei!
-E então?
-E então o quê?
-Vai ser escritora?
Eu agarrada à meu travesseiro ensopado e com um bico parecido com o de Angelina Jolie.
                                                   -Vou.
-Então, boa sorte.
De repente meus olhos brilham e eu falo completamente emocionada. -Obrigada!! Me dá um abraço?
E sei que o caminho é longo, que eu vou continuar trabalhando e me dedicando em meu amado emprego atual, que o Evaristo pode ficar mais longe de mim agora- buáá-, que a editora pode não me querer.
            
                                                      E daí?

Quem saiba eu crie vergonha na cara e volte antes do meu prazo encerrar. Quem sabe eu veja que estou ficando louca de fato e que até junho eu esteja de joelhos rastejando até a Universidade e pedindo perdão. Em pensar que posso ser uma jornalista muito bem sucedida, trabalhando na BBC de Londres, falando cinco línguas, fazendo selfies com todo e qualquer famoso que encontrar, já estou me dando chibatadas.
Mas, de toda forma, sei que a vida é assim. Eu tenho 21 anos. E só até julho para decidir. Quer saber, vou tentar. Pois, afinal de contas, estamos ou não estamos aí para arriscar?


(Por favor, concordem comigo que senão estou perdida..haha)

Kisses for  you (essa é pra treinar minhas aulas de inglês-Rá!)



Vanessa Preuss ;)

segunda-feira, 24 de março de 2014

QUANDO O AMOR BATE À PORTA


O destino é incerto para ti. Cheio de contratempos, você olha para o relógio e o dia já passou. Não foi ao happy hour, sequer conseguiu falar com sua mãe. A vida anda atribulada, e nem pensar saber o que fazer com o coração. Deixe como está. Ele vai ficar bem assim. E pega sua bolsa a tiracolo para voar pela rua. Sequer dá tempo de olhar para o lado. Você passa pelo mesmo bar de sempre a cinquenta metros de sua casa e não dá bola porque são sempre as mesmas pessoas embriagadas que se encontram lá. E segue seu rumo. Tem muita coisa para fazer em casa. Tem muita coisa para lembrar de fazer em casa. Acontece que tem alguém diferente naquele bar. Alguém em que nunca reparastes, e que vai mexer com teu coração. Mas enquanto tu não sabes, pouco importa. Tem mais que tratar seu passarinho, levar o Spike para passear e colocar roupas na lavanderia para lavar. Tem louça suja na pia, e enquanto lava ela, teu coração ainda está sujo esperando um amor. Amor que está na esquina. Amor que está esperando só a oportunidade chegar. Que te vê todo dia, suspira, mas ainda não tomou coragem de atravancar o caminho daquela garota cega e linda que só pensa em trabalhar. Que tem uma casa sozinha para sustentar. E os pais para visitar, e a mudança precoce de cidade para aceitar. Não é bem assim, e às vezes ela chora olhando a fotografia da família, enquanto o cara a espera do outro lado da esquina. Enquanto a cerveja esfria e o papo vai dissecando. Mas o pensamento ainda está aí. E enquanto você não sabes, ele não deixa de abrir mão dos teus lábios antes que sua boca o tocar. Ele não abrirá mãos dos teus passos, porque sabe que um dia eles hão de se acalmar. Ele não abrirá a mão do teu vestido florido, porque sabes que um dia vai combinar com a flor que te comprou. E não abre mão da esperança, porque quem saiba algum dia você esqueça alguma coisa e precise passar no bar. E aí quem saiba ele possa te amar.
Vanessa Preuss

PELO DIREITO DE SER LIVRE, VIAJAR E COMER MUITOS FONDUES


Todos nós somos e temos direito de ser livres. E embora essa liberdade nos castigue caso a infringirmos, somos cidadões com total acesso à ela: escolhemos nossas roupas, sapatos, carros- neste caso, só um, né?-, destinos de viagens, nossos gostos, cores e amores, a calda de sorvete preferida e a cor da canetinha que achamos mais bonita. Ou seja, somos livres de todo pudor para fazer o  que a gente bem entende para gerar nossa própria felicidade.



E sem essa de me dizer que dinheiro traz a felicidade. Dinheiro traz conforto, suporte, comida, cama quentinha e outras cositas más que adoramos-assumo. Mas, bem no fundo, onde a calda de chocolate é melhor e espessa, ela não se encontra. Porque a felicidade se encontra num estado de alma, num êxtase do espírito onde o dinheiro jamais chega. Onde muitos ricos com camas quentinhas e fondues de chocolates maravilhosos- principalmente os que são ricos pelo intermédio de outros- jamais acharam.

Onde tristeza não tem lugar para sentar, tampouco preguiça e comodidade. Ser livre e feliz é uma caminhada- e implica em não ficar parada. Até porque você vai ter correr muito atrás das calorias conquistadas com tanto chocolate- nosso segredinho da felicidade instantânea- se quiser manter o corpinho. Ser feliz é, de fato, quebrar alguns paradigmas que muitos julgam inconsequentes perante a sociedade. É necessário ter a cabeça no lugar e muita certeza do que se quer. É preciso pulso firme, mas nada que te impeça de dar espaço para algumas loucurinhas necessárias de vez em quando. Sabe o largar tudo para o alto para ser feliz? É disso que precisamos.


E isso não quer dizer que você deva chegar hoje até a mesa de seu superior e atirar todos os relatórios sobre ela como os atores famossérimos fazem nos filmes-uma pausa para a invejinha boa!-, e pedir sua conta. Claro que não! A não ser que você tenha um bom (pai)trocínio para te ajudar, você ainda terá suas contas para pagar, não é mesmo?

Antes de tudo, e como em tudo na vida, é preciso planejamento. E saber realmente investir naquilo que você ama de verdade é peça fundamental. Você ama desenhar sapatos? Vá atrás de um cursinho aos finais de semana. Sonha aprender inglês para um dia fazer intercâmbio? Tá assim de escolas de idiomas dando sopa para você, ó. Seu sonho não é impossível, e acredite: chega um dia que realizá-lo se torna imprescindível caso você deseja sobreviver nesse mundo louco que é o atual sem pirar.
É claro que você terá que ter aquela garantia salarial se quiser pelo menos viver com dignidade caso desejar abandonar o emprego- viva a jornada de trabalho duplo e os freelancers aos finais de semana!- mas sonhar e ir começando aos pouquinhos vai te fazer muito feliz, pode apostar.

Que tal sair pelo mundo em um mochilão? Aposto que é o sonho da maioria das pessoas, ou pelo menos já foi. E ao contrário do que você pensa, não é impossível. É claro que requer disciplina, comprometimento com o dinheirinho a ser investido para tal e muita programação antecipada. Mas o que é esperar alguns meses- ou anos- quando estamos apenas no começo da vida?

Ser feliz- e livre- é isso: Arriscar nossos sonhos sem medo do que pode estar por vir. Até porque eu me preveniria muito bem com algumas barras de chocolate na viagem. ;) Pense nisso!


Um beijão,

Vanessa Preuss

quarta-feira, 5 de março de 2014

DICAS PARA SER MAIS FELIZ

Eu adoro listas e adoro escrever. Então, uno o útil ao agradável para dar as dicas que mais amo e que tento sempre colocar em prática na minha vida. São coisas que parecem sem importância, mas que fazem uma diferença enorme no final das contas. Quer ver?

1º - Tenha uma meta:

A vida precisa de algum objetivo para fazer sentido, você já deve ter ouvido por aí. E por mais que eu tenha rimado sem querer, é a pura verdade. Pode ser uma “metona” ou uma “metinha”, mas vá atrás dela. Tudo que te faz suar a camisa é por algum objetivo, e nada melhor se ele refletir na sua vida. Almeja muito alguma coisa? Dedique-se isso, independente do que as outras pessoas possam dizer. Eu costumo me perguntar todo dia se o que estou fazendo hoje me aproxima da pessoa que quero ser amanhã. Faça isso com você, e se a resposta for positiva, continue! Caso contrário, nunca é tarde para mudar e encontrar o verdadeiro sentido da sua vida.

2º - Diga “Eu te Amo”:

Por mais que você diga isso toda noite ao seu ursinho de feltro na cama, dizer Eu te Amo às pessoas que fazem parte da nossa  vida de verdade é fundamental, e não, não é coisa de gente boba. Um dia- e eu sei que você já ouviu muito esse ‘um dia’-, seus pais, seus irmãos e amigos não vão estar aí para você falar isso. E você vai fazer o que? Berrar e se descabelar? Claro que não! Se hoje você não tem vergonha de dizer o que pensa na cara, de mudar o cabelo radicalmente e de se declarar para uma pessoa completamente desconhecida, qual é sua desculpa para isso? Acredite, é tudo uma cilada que você mesma constrói para você. Eu sempre digo isso à minha mãe e irmã- por mais que meu rosto possa explodir- e estou engatinhando pouco a pouco até meu pai. Se você ama eles, não perca tempo pensando como ou porque precisa dizer. Acredite nisso como uma lei que está dita no livro de Sultão, e pratique! A gente- realmente- nunca sabe o dia de amanhã.

3º - Faça Abdominais:

Por mais ridículo que possa parecer, fazer abdominais é uma das formas mais eficazes para te deixar feliz. Sabe o corpinho escultural de Alessandra Ambrósio? Pois é. É esculpido com 200 todo dia. Fora uma série de outros exercícios, fazer abdominal diminui o inchaço e deixa sua barriga literalmente lisinha! Mas não vale fazer 10 e já se esparramar na cama. Comece com 50 na primeira semana, e vá aumentando até chegar a 100. Não esqueça de fazer todo dia, viu? Eu sempre digo que seu corpo é o único templo seu na terra. E quem não gosta de se ver mais bonita no espelho? Então amá-lo e idolatrá-lo é o mínimo para começar a ser muito- muito!- feliz.

4º - Use fio dental:

Mais uma da linha esquisitice, que na verdade, não tem nada de esquisito. Criatura, seus dentes são a porta de entrada da sua autoestima. Como assim, não cuidar deles? Além do ritual básico de escovar com pasta adequada, passar fio dental nos dentes é primordial se você quer ficar de bem consigo mesma. As cerdas da escova de dente não alcança o meio deles, e consequentemente, aquelas sujeirinhas chatas vão se acumulando lá se você não limpá-los direitinho. Isso não é frescura, e eu sei que você não tem cinco anos para eu te explicar. Tá se sentindo estranha? Corre para comprar um fio dental. Ele ainda não sofreu com a inflação, e aposto que você não vai se arrepender depois que tiver o sorriso Colgate que vê na TV.  ;)

5º - Entre em contato com a natureza:

Por mais que o homem construa prédios e monumentos incríveis, absolutamente nada supera a natureza. Eu tenho sorte de viver em lugar rodeado dela, e procuro me concentrar e desligar-me do mundo pelo menos alguns segundos por dias observando-a. Sabe ainda o que é um canto dos pássaros? Nem que seja no fio que pende do seu apartamento, pare para escutar. Nem que seja para dar uma voltinha pelo bairro, vá caminhar e ver quanta coisa bonita nos cerca. Cansou de ficar na internet? Saia, esqueça o celular de propósito e vai até qualquer pracinha que cultive mais que algumas mudas de verde. A natureza é a nossa casa, apesar de tudo, e se você não se sentir em sintonia com ela, jamais poderá ser feliz completamente.

6º - Coma alimentos saudáveis:

É clichê e todo mundo sabe. E por mais que você ame comer, você não pode se tornar um chocolate, entende? Que tal um vegetalzinho? Brincadeira à parte, todo mundo sabe o que eu vou dizer. E quem faz certinho? Quem, quem? É claro que não se precisa seguir tudo à risca. Sair da rotina, experimentar coisas novas- leia-se porcarias- também é bom de vez em quando. Agora, a gente pode até não dar bola hoje, mas amanhã, tudo aquilo que a gente (mal)come, se reflete em nossa saúde depois- em quilos e lágrimas de crocodilo-. Então, vale se desafiar de vez em quando. Da mesma forma que a dica 3 e 4, ame a você mesma. Coma bem, invista na frutas, saladas coloridas e você vai ver que sua vida vai ficar muito mais magra -e legal.

7º - Faça algo novo:

Sabe aqueles momentos em que você está em casa, não tem nada para fazer e acha que não sabe nada senão ficar vagando nas redes sociais? Não é verdade! Todos nós temos dons, seja ele qual for, e ninguém é bobo a ponto de não saber absolutamente nada que possa ensinar a alguém. Eu aprendi ponto cruz na quarta-série, e mesmo que não entenda nada de nó de gravata além de dar um no pescoço, gravei um vídeo ensinando como fazer a pouco mais de um ano atrás. Sabe fazer brigadeiro de colher? Chame a vizinha para fazer com você! Sabe cantar? Corra até um karaokê! Quer aprender alguma língua? Se matricule em uma escola de línguas! No mundo facilitado que nós temos hoje, só não aprende- e ensina- algo novo quem- realmente- não quer.


Gostou da minha lista? Espere até ver meu vídeo..ahah Mas do fundo do meu coração, encontra a sua felicidade, e é pra já. Como eu já disse, o tempo não espera por ninguém. As oportunidades estão aí, é só agarrá-las pelo colarinho e aprender a usufruir! Terei mais dicas em breve.

Um beijo,

Vanessa Preuss

terça-feira, 4 de março de 2014

Paquera no Bar

Ele é um cara comum. Bebe como os outros na balada, se diverte, tem aquele estigma pessoal de ficar no canto para chamar a atenção. Tem o rosto quadrado e perfeito, sendo que eu não consigo parar de reparar. É um trocadilho que faz muito bem para mim: eu reparo, ele me encara. E desde quando eu criei coragem para chegar num cara? Lá vou eu, aos tropeços e surtos clandestinos de calor que agridem minha face, conversar com ele. Coisa que nunca fiz, e dependendo da experiência que tiver, nunca mais volto a fazer. OK. Combinado. Ando a esmo até ele. A princípio, o cheiro embriagante que vem até meu ouvido é delicioso. Depois descubro que, na verdade, ele que é delicioso. 


Tem aquela mistura de homem forte com garoto, uma risada pura e contagiante de adolescente. Ele não tenta me beijar ou agarrar, apesar de ficar me olhando demorado como quem tivesse o desejo de algo mais profundo. Me respeita e eu gosto disso. Agradeço mentalmente por ter usado algumas gotas de meu Carolina Herrera nos minutos antes de sair de casa, junto com minha calça cáqui de sarja e uma camiseta de seda da Alphorria. Merda. Estou arrumada demais para a ocasião. Grito para mim: Burra! Mas depois de algumas bebidas compartilhadas, sinto mais necessidade de entender por que ele fica tão alegre com nossa conversa à toa do que com isso. Olho bem para ele. É um daqueles caras que eu levaria para casa depois de uns porres a mais, para acalmar a birra que terei comigo mesma por ter enchido a cara mais um vez. Talvez eu tirasse a roupa dele devagar, os rasgássemos as nossas em uníssono. Não importa. Estou aqui falando com ele, tentando entender por que um assunto banal pode ser tão divertido, e nos levar à lugares tão desconhecidos e íntimos em questão de segundos. Preciso que ele me especifique esse desejo de contar piadas nada sutis e sem graça. Estranhamente, isso urge em mim o desejo de conhecê-lo ainda melhor, e acredite- isso me parece bom, muito bom. 

Uma beijoca,

Vanessa Preuss