Todos vocês já devem ter ouvido falar de Audrey Kathleen
Ruston. Se não, tentem somente por Audrey Hepburn. Estrela do filme Bonequinha
de Luxo, dirigido por Blake Edwards em 1961, ela caiu no gosto e na graça do
público a partir da década de 50, e se tornou um ícone de beleza e estilo, posto
que pendura que permanece até hoje. Mas além de ser uma atriz e modelo famosa,
Audrey tem outros motivos que a consagraram como um grande exemplo. Não só pela
carreira promissora, ela se tornou uma cidadã da paz.
É ou não é um grande exemplo?
Audrey continuará a inspirar a nós, jovens, para sempre, e
sua vida é somente uma prova disso:
UM POUCO DE SUA HISTÓRIA
Audrey nasceu em 1929, na Bélgica, e foi erradicada na
Inglaterra depois que seus pais se separam, em 1938. No ano seguinte, devido ao
estouro da 2ª Guerra Mundial, ela e sua mãe se mudaram para a Holanda na
tentativa de fugir dos horrores da mesma. Audrey presenciou, porém, a morte de
muitos de seus parentes onde se refugiaram, e muitas vezes teve que comer
bulbos de tulipa para sobreviver. Seu peso por toda a vida foi somente 49 kg
devido à pouca ingestão de alimentos que sempre fez. Então, quando chegou o fim
da guerra, acabaram por voltar a Londres. Lá ela tentou investir na sua paixão,
mas foi negada por ser muito alta para o balé. Então, desiludida, Audrey
arriscou outro gosto: o de atuar.
Seus pequenos trabalhos foram pequenos, mas durante uma
viagem à França, Audrey foi descoberta pela escritora Collete, que se encantou
com ela. A partir desse encontro, ela se tornou protagonista da peça Gigi.
Depois veio A Princesa e o Plebeu, e Audrey caiu nas graças do público, que a
agraciou com o Oscar de melhor atriz. Ela se casou no mesmo ano, em 1954, mas
sofreu muito com os diversos abortos que teve. Para driblar a tristeza, gravou
três filmes e entrou de cabeça no trabalho. Seu primeiro filho nasceu em 1960.
Após a licença- maternidade, Audrey começou a filmar o filme que a tornaria
lembrada para sempre: Bonequinha de Luxo.
Em 1968, acabou se separando para novamente se casar seis
meses depois, e ter seu segundo filho, Lucas Dotti, em 1970. Ela voltou a atuar
em 1976, e separou-se novamente em 1982. Mas o grande passo -e talvez o mais
significativo de sua carreira- foi tomado em 1987. Neste ano Audrey Hepburn se
tornou Embaixatriz da Unicef. Seus casamentos frustrados, somados ao sucesso e
várias estatuetas deram espaço a uma mulher simples e humilde, que viu na ajuda
ao próximo uma forma de se realizar.
É ou não é um grande exemplo?
O que eu vi na Audrey Hepburn?
Uma mulher madura, extremamente humilde e bondosa. Audrey
foi um exemplo solidificado de superação, amor ao próximo e compaixão. Em suas
entrevistas, sempre foi a mais simpática e humilde possível, sempre teve
caráter, e lutou bravamente pelas causas humanitárias em prol das pessoas
necessitadas. Audrey Hepburn teve um coração maior do poderia caber no peito, e
por isso acabou cedendo-o aos outros. Ela falava cinco línguas, e isso
possibilitou o contato com muitas nações.
Infelizmente, como em tudo na vida, nada dura para sempre.
Audrey morreu em 20 de janeiro de 1993, devido a um câncer de apêndice. Mas,
mesmo após todos esses anos- já fazem vinte- ela contina viva para nós. Em
2009, foi considerada a atriz de Hollywood mais bonita da história, e a
terceira maior lenda da história.
“Eu decidi, desde muito cedo,
apenas aceitar a vida incondicionalmente. Eu nunca esperei que ela fizesse nada
especial por mim, apesar de eu conseguir alcançar muito mais do que cheguei a
imaginar. Na maioria das vezes essas coisas só aconteceram sem que eu
procurasse por elas.”
Audrey Heburn
Se encantem um pouco mais nessa mulher incrível:
Grande beijo e grande sábado,
Vanessa Preuss
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