sábado, 12 de julho de 2014

POR QUE EU ESCREVO?


 
Quero aprender uns passos de balé. Para me sentir mais perto do meu universo, poder tocar o chão sem sentir meu corpo falhar. Quero poder acreditar em todas aquelas histórias que algum dia já me contastes, ou em outras que ouvi das vozes tão doces e amargas da rua. Quero- e no fundo, todos nós sempre queremos- poder traduzi-las para a realidade.
Você consegue perceber o sentimento que uma história causa em nós? O poder que ela tem?
-Joana foi à feira. Pedrinho foi à Londres. Ana foi à escola. Julieta encontrou Romeu em Paris. Tudo isso pode acontecer aqui na nossa esquina, diante dos nossos olhos, debaixo do umbigo. Mas nunca nos daremos conta disso se não colocarmos vida naquilo que acreditamos. Se não desenharmos um sorriso no papel, ou uma lágrima correndo nos olhos de um amor desatino, no corpo da máquina. Precisamos tocar o coração das pessoas, de uma forma ou de outra. Eu escolhi a escrita, e por mais que me digam que ela seja a coisa mais absurda do mundo, sempre haverá alguém que se encontrará nesses versos perdidos no papel. Por vezes, o papel tem mais forças que eu; e subscrevo-me nele, deitada, como num divã ao cair da tarde ensolarada.

 
Isso sempre faz algum sentido, não importa qual seja, para mim, para alguém, e não importe quem.
“Uma das melhores coisas do mundo é conseguir largar os sentimentos no papel e perceber de alguma forma ou outra que ele faz sentido para alguém também.” ;)


 


Beijos e um maravilhoso sábado!!
 
Euzinha,
 
Vanessa
 
 

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